-Ora,isso é comovente Severo- exclamou Dumbledore, sério. – Você acabou se afeiçoando ao menino, afinal?
– A ele? – gritou Snape. – Expecto Patronum!
Da ponta de sua varinha irrompeu a corça prateada: ela pousou, correu pelo soalho do gabinete e saiu voando pela janela. Dumbledore observou-a se afastando pelos ares e, quando seu brilho prateado se dissipou, ele se dirigiu a Snape e seus olhos estavam cheios de lágrimas.

– Depois de todo esse tempo?
– Sempre – respondeu Snape.
(Harry Potter e as Relíquias da Morte, página 534)

Eu sinto ele bater.. bem no meio do peito..
Pesado, trêmulo, silencioso.
Nada a mais do que o mesmo.. nada de anormal.
Apenas ele, silencioso.. cheio de sensações difíceis de explicar
É tarde...

Eh noite... vento quente.. 

Uma meia improvisa um lenço 

Um lixo... um lixo... o pior do ser humano.. 

Não consigo escrever.. 

eu gostaria de que houvesse lembranças de todas as vezes que fiz algo.. 

algo que realmente tenha feito diferença... 

me sinto o lixo.. os dias vão passar.. 

que eles levem o sentimento junto. 

Um dia.. algum dia... 

E juntam-se os cacos...
os pedaços que ficaram pela estrada... pelas curvas..
e juntam-se os cacos...
as palavras talvez não ditas..
Eu não soube o que dizer.. mas eu senti...
uma avalanche dos cacos que sobraram...
da interpretação.. da outra visão de você...
eu não sou... não sou...

Juntam-se os cacos.. logo amanhece. T.T