segunda-feira, 18 de março de 2013
sal
o dia parou por sete segundos..
foi o tempo que durou o beijo salgado que você me deu..
de alguma forma eu me sentia segura..
não apenas pelos seus braços que me envolviam..
mas pelo sentimento que se prende agora..
as ondas mantiveram estáveis..
o vento aguardou o iluminar..
o corpo gelado pela água fria..
os pelos do braço brancos pela maresia..
estática... como se tudo estivesse em câmera lenta..
incrível como tudo que ele faz..
domingo, 3 de março de 2013
febre..
você me causa febre..
aquela coisa louca sem muita explicação..
num súbito suspiro interno..
quando me faz sentir calafrios e tremer o corpo todo..
me causa febre.. sussurrando no meu ouvido
tirando meu cabelo do pescoço..
usando os lábios como aliados..
fazendo a nuca de vilã..
me causa febre.. quando toca minha pele
quando consegue me fazer confiar...
quando me envolve forte nos braços, onde de modo algum quero escapar..
me deixa quente quando com os dedos contornam as extremidades..
quando controla.. quando me faz perder as horas envolvida nos sentidos..
me causa febre.. quando descobre meus pontos fracos..
quando o suor se mistura com a saliva..
quando domina nas palavras...
me causa febre.....
.
depois de algum tempo você passa a ter medo..
não que tenha algum motivo óbvio .. mas o tem..
ainda demora a dizer o que sente.
ainda demora a confiar de novo nos instintos..
não que tenha algum motivo óbvio .. mas o tem..
ainda demora a dizer o que sente.
ainda demora a confiar de novo nos instintos..
domingo, 17 de fevereiro de 2013
eu tenho um pedaço do céu..
em tonalidades claras de castanho
distante fisicamente por determinados momentos..
mas.. próximo o suficiente em outros..
particularidades pessoais...
as madrugadas são mais cômicas..
mas... as palavras ainda faltam..
palavras soam doces aos ouvidos..
sensações difíceis de traduzir em palavras...
surpresas em curiosidades..
aptidão para sentir... conhecimento imediato...
intuição... tato... toque... sensibilidade..
e o tempo.... que passa rápido...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
explica-se
a maresia de uma noite de lua minguante...
que ainda gruda nos fios finos dos cabelos com gel..
o barulho das ondas altas... mais altas que as borboletas que voam no estomago..
mas sem direitos os pensamentos ainda estão disformados..
sem motivos para tantas voltas... mas.. mastigados bruxuleantes
distantes os corpos físicos... irresistíveis palavras...
tolos os dispersos pensamentos... sem palavras com sentidos..
um sorriso ainda no rosto não expressa a vontade das vozes
como se nada ainda houvesse forma....
um dia.. algum dia.. quem sabe..
domingo, 16 de dezembro de 2012
..suor..
os vidros também pingavam..
escorriam saliva e transpiração..
pelo caminho escorregava os desejos..
o risco da direção defensiva..
pretos como o céu lá fora..
as duas da manhã..
te busco a frente..
para escorregar atrás nas curvas..
bancos pequenos.. sopro de folego que surgia..
piercing a arriscar..
cabelos entre os dedos.. umedecidos os brincos..
pouco espaço... uma almofada... ou sem mais nada...
falta ar.. e isso é tudo o que precisava..
domingo, 2 de dezembro de 2012
Isaías 53:4-7
Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras FOMOS SARADOS.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras FOMOS SARADOS.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
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