domingo, 3 de janeiro de 2010

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(...)e começou a cantar com uma voz que parecia vento de outono: um som de folhas balançando e florestas adormecendo lentamente, tons da noite chegando e uma promessa de novos dias. Era a cantiga insistente que ele ouvira Sarayu e Papai cantarolarem antes. Agora Marck escutava as palavras de sua filha:



Respire em mim... fundo,
Para que eu respire.. e viva.
E me abrace apertado para eu dormir
Suavemente segura por tudo que você dá.


Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego
Até que você e eu sejamos um só,
E dançaremos entre os túmulos
Até que toda a morte se vá.

E ninguém sabe que existimos
Nos braços um do outro,
A não ser Aquele que soprou o hálito
Que me esconde livre do mal.

Venha me beijar, vento, e tire meu fôlego
Até que você e eu sejamos um só,
E dançaremos entre os túmulos
Até que toda a morte se vá.



Quando ela terminou houve silêncio, e depois Deus, todos os três, disseram simultaneamente:

- Amém.




( A Cabana - William P. Young)

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