sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011




era noite... e respirava-se um ar quente...
de fato o ambiente proporcionava isso...
a umidade era densa..
o barulho das ondas se misturava com o ir e vir dos carros ao longe...
o fulgor sobre a água movimentava os olhos..
as luzes estavam distantes... não distantes o suficiente para que tudo ficasse escuro..
o vento soprava forte... fazendo ela tremer...
a pedra desconhecida a fazia prestar atenção com detalhes em cada rachadura
mas... os braços dele a segurava.. e isso era o suficiente...
os sentimentos agora bem colocados em cada lugar...
faziam ela sorrir imaginando o quanto aquele lugar foi importante..
a conversa possuía mais palavras do que a outra vez que ela foi ali...
isso era bom.. porque a intimidade também era maior...
mesmo assim o medo de perder fez com que seus olhos ficassem vermelhos..
mas.. ela nunca o deixaria perceber isso...
porque o som do sorriso dele esmaga qualquer possibilidade de insegurança...
querer dizer tudo.. e não se ouvir nada dos lábios...
acredita-se que as ações falam por si só..
pra que palavras??? se tudo o que ela desejava era continuar aconchegada...
esquecendo do resto do mundo....

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